Dentes...
Uma pessoa nasce com umas favolas enormes (e ainda leva anos a fio com a boca de que é motivo de orgulho familiar, são as favolas da familia, e bla bla bla...).
E tem de usar aparelho para as pôr no sítio, porque são enormes mesmo. E usa. Uma cena de tirar e por, durante quase um ano. Que depois alguém chega à conclusão que não fez coisinha nenhuma, e que nesta fase já só mesmo aparelho fixo.
Venha daí o fixo. Durante A ADOLESCÊNCIA! O que faz com que uma fase de vida já de si dificil seja quase intolerável (dos 12 aos 14 NINGUÉM MERECE!)
E depois tem de tirar os QUATRO dentes do ciso, dois de cada assentada, porque os estupidos são inclusos, mas não são uns inclusos passivos. Nada disso. Acharam por bem nascer para a frente e estragar o trabalho do aparelho usado na adolescência (não sei como não fiquei mais traumatizada!)
Pronto. Já chega não? Foram uns bons 10, 12 anos com os dentes a lixarem uma data de momentos. Já chega certo?
Errado!
Vamos a um dentista manhoso porque o seguro não dá para mais, e ele anda para aqui a mexer onde não deve, ficamos com um dente todo lixado e frágil e partimos o dito a meio de um festival de musica lá para sul.
Ou seja: depois de uma semana dores que não há explicação, muitos Brufen 600 no bucho e comiseração geral, fui hoje ao dentista de confiança de sempre.
Resultado: meio dente arrancado COM UM ALICATE, mais dores, mais drunfos, e a promessa de lá voltar em 3 semanas para efetivamente resolver o problema, porque isto está em tão mau estado que nem dá para ver bem o que se passa aqui...
Odeio dentes. Mas admiro o meu filho a quem nasceram uma data deles nos último ano e se portou heroicamente. Eu cá sou uma menina.