Eu queixo-me do meu homem. Que não faz isto e aquilo, que se esquece, que não arruma, que isto, que aquilo... não me queixo muito, mas ainda me vou queixando. Mesmo gostando dele assim como é... 

Mas se há coisa que não me queixo nunca* é dele como Pai, da relação que ele tem com o T., da forma como o educa (aliás, é ele que o educa que aqui a banana cede muito mais facilmente áqueles olhões...). 

E nestes dias que fico sozinha com o baby (que são raros, eu ando muito mais de mala às costas que ele!), ainda lhe dou mais valor. A ele, e Às minhas amigas mães solteiras, que criam os seus filhos sozinhos (e quando falo em mães solteiras, não são só as divorciadas! Tenho muito boa amiga casada cujos maridos estão muito fora, ou são só pais para a brincadeira e o passeiozito).

Isto está feito para ser a dois. Porque nos revezamos, porque nos complementamos, porque discutimos as duvidas, porque equilibramos ansiedade a mais com pragmatismo (também a mais!).

Eu deixo sempre o T. esticar um pouco mais a corda, ele da-lhe logo uma palmada na fralda.

Eu cá estou sempre pronta para partir para as urgências ao mínimo corte no dedo. Ele mandaria a criança com broquiolite para a escola.

Algures no meio, nós conseguimos encontrar-nos e conseguimos o equilibrio.

E devemos estar a fazer a coisa bem eu acho, porque temos um filho saudável, feliz, e que pede o Pai quando está só com a Mãe, e chama pela Mãe quando só tem o Pai. ;) 

* ok, sejamos honestos - há um tema da paternidade que até me queixo. O homem não se orienta com a roupa da criança, se um dia eu por algum motivo desaparecer a criança vai andar mal vestida até ter opinião, que ali não há QUALQUER orientação ao pan-dan!! (o que é estranho porque o próprio anda sempre bem vestido!!)