Dois mil e dezoito
Se só puder escolher 2 coisas para 2018, escolho “tempo “ e “desapego”;
Gostava de ter tempo para tudo o que quero fazer no novo ano - tempo para os meus filhos, para estar com eles com calma, sem pressas e sem gritos e sem stress; para o meu marido, para estarmos só os dois, coisa rara nos dias que correm; para a minha família, para nos juntarmos a falar bem alto sobre tudo e sobre nada; para os meus amigos, os que vejo muito e os que não vejo quase nunca; e para mim, só para parar um pouco e confirmar como sou uma sortuda e tantas vezes me esqueço....
Curiosamente, foi a única coisa que pedi no final de 2016... claramente ainda é um processo!
A par disto, quero muito que 2018 seja um ano de “deixar ir”; o que está a mais, o que ocupa espaço, o que não interessa... sejam coisas, projetos ou pessoas...
Nas palavras da Rita Ferro Alvim, que tão bem escreve, “Deixar ir é o meu novo lema de vida. Deixar ir o que não serve, o que não cabe, o que não presta, o que não traz felicidade. Nas coisas, nas pessoas, nas emoções. Há tanto para deixar ir. Deixar ir quando há esforço, tensão, mau estar. Como faz o mar de inverno ou a chuva. Para mim não é triste deixar ir porque sei que quando deixo ir volta muito mais. Quando deixamos ir libertamo-nos de muitas coisas menos boas. E, já sem ruídos, tralhas e más ondas podemos pôr toda a nossa atenção, tempo e foco no que realmente importa nesta vida. Este ano não vou pedir. Vou largar. Largar cada vez mais. E tudo o que ficar é o que merece e justifica estar. Não interessa andarmos agarrados [com unhas e dentes] ao que não nos faz bem, nem gastarmos as nossas forças com algo excedente. Não vai ficar melhor por isso. Muitas vezes é preciso até deixar ir para, às vezes, regressarmos mais completos “
É isto. O resto, faremos nós acontecer!
Bom ano! Cheio de coisas boas!! :)